Nos EUA, parlamentares debatem a questão do vírus ebola

Profissionais da saúde isolam área onde uma mulher morreu vítima do ebola na Libéria (Ahmed Jallanzo/Agência Lusa/Agência Brasil).
Profissionais da saúde isolam área onde uma mulher morreu vítima do ebola na Libéria (Ahmed Jallanzo/Agência Lusa/Agência Brasil).

Acontece nesta segunda-feira (4) uma sessão especial sobre como combater a ameaça do vírus ebola na Casa dos Representantes. O assunto entrou em pauta na subcomissão de Saúde Global, Africa, Direitos Humanos Globais e Organizações Internacionais, presidida pelo congressista republicano Chris Smith, de Nova Jersey, que ouvirá hoje o diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Tom Frieden, bem como Ariel Pablo-Méndez, do departamento de Saúde Global da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus ebola é transmitido por contacto direto com o sangue, líquidos ou tecidos de pessoas ou animais infetados. Os principais sintomas são hemorragias, vômitos e diarréias. A taxa de mortalidade da doença varia entre 25 e 90%. Esta é a primeira vez que se identifica e se confirma uma epidemia de ebola na África Ocidental, até agora sempre registradas em países da África Central.

O  surto do vírus está afetando um grande número de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, um dos recursos mais importantes para conter um surto. Até o momento, mais de 60 profissionais de saúde morreram depois de trabalhar com pacientes infectados pelo vírus ebola.

Um destes, o americano Kent Brantly, está sendo tratado em um hospital em Atlanta e já apresenta melhoras, segundo Frieden, que falará aos parlamentares dos Estados Unidos em Washington D.C. nesta tarde.

Por Ivy Farias, com informações e foto da Agência Brasil.

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