Lideranças Legislativas ainda não potencializaram o uso da internet
Blog do jornalista Sergio Lerrer, Publisher do portal Pro Legislativo.
“A humildade do não saber é importante neste momento para as lideranças legislativas. A produtividade e repercussão do Poder Legislativo na sociedade depende muito da otimização do uso da internet em suas rotinas.
Presidentes e diretores de Assembleias e Câmaras Municipais encontram-se defasados no conhecimento de ferramentas que colocariam o Legislativo em plataformas adequadas para serem acompanhados pela população.
Por exemplo, apenas o Senado Federal colocou a Constituição no formato de ebook e apenas Câmara de Louveira colocou a Lei Orgânica também no formato de ebook. E o formato de ebook inteligente é o único meio de estes conjuntos de leis serem navegados / pesquisados de forma instantânea em um celular e tablet.
E você sabe qual o percentual de cidadãos – segundo pesquisas – que tem hoje toda sua informação em plataformas móveis ? 45 milhões, que significam 70% da economia ativa.
O principal defeito da liderança que não sabe, é preferir ficar na zona de conforto e prosseguir não sabendo. É a forma mais cômoda de não lidar com aquilo que não domina. Essa é a diferença de gerações anteriores para as gerações do mundo x, y e z.
Estas novas gerações são curiosas e buscam o que não sabem para complementar o que sabem e assim poderem impactar sobre as pessoas e as coisas. É este pensamento aberto e inclusivo que tem gerado essa enxurrada de revoluções tecnológicas no mundo.
Precisamos urgentemente de renovação ou atualização das lideranças legislativas. O Parlamento aberto precisa acontecer na sede do legislativo e na internet. Mais ainda na internet que é onde a sociedade está.
Como são, as lideranças atuais do Legislativo estão represando demandas de cidadania e são sim responsáveis por um atraso e um imenso desgaste de imagem. A sociedade quer mais cidadania e mais legislativo, mas não à conta gotas de maneira seletiva e atendendo apenas interesses menores.
O mundo da internet é o nosso mundo e por enquanto o legislativo tem apenas uma presença burocrática e “bege” nele. ”