Fim do Windows XP faz diversas Câmaras Municipais mudarem sistemas

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Há pouco mais de 30 dias a Microsoft de surpresa avisou que estaria finalizando desenvolvimento e suporte do Windows Xp. O software responsável pela funcionalidade de computadores está presente em aproximadamente 13% das máquinas brasileiras.

Este aviso levou a verdadeiras corridas de mudanças de sistemas em diversos campos. O mais atingido foi o setor financeiro em seus equipamentos de auto-atendimento. Praticamente todos utilizam o windows xp considerado mais eficiente para estes terminais.

Agora os bancos estão com dezenas de equipes na rua trocando o software nos locais mais remotos do país. Foi um custo inesperado e ao mesmo tempo um susto. Afinal de contas, revelou excessiva dependência na parte de informática de uma empresa só, no caso a Microsoft.

A exceção foram Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Faz certo tempo em que estas organizações públicas tem investido no uso do software livre, plataformas abertas e gratuitas para desenvolvimento. Neste momento descobriu-se ser uma estratégia correta.

Diversas Câmaras Municipais também foram atingidas por este problema. Ainda não usando o Windows 7, muitas tinham em seus computadores e sua base de funcionamento no Windows XP. Também estão fazendo seus departamentos de TI trabalharem a mais nestes dias.

Em tese o prazo de suporte da Microsoft esgota-se esta semana. Porém é possível que muitas instituições e empresas privadas ainda levem até o final do ano para abandonar o software por questões de viabilidade prática.

A situação levanta a questão – no setor de Câmaras Municipais – se o Poder Legislativo como âncora democrática também não deveria por adesão adotar o software livre e assim induzir investimentos em desenvolvimento cujo retorno é para toda sociedade e não para poucas empresas.

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